Santa Lúcia de Siracusa (± 283 - † 304), mais conhecida simplesmente por Santa Luzia (santa de luz),
segundo a tradição da Igreja Católica, foi uma jovem siciliana, nascida numa família rica de Siracusa, venerada pelos católicos como virgem e mártir cristã, que,
segundo conta-se, morreu por volta de 304 durante
as perseguições de Diocleciano.
Na antiguidade cristã, juntamente com Santa Cecília, Santa Águeda e Santa Inês, a veneração a Santa Lúcia foi das mais populares
e, como as primeiras, tinha ofício próprio. Chegou a ter vinte templos em Roma dedicados
ao seu culto.
O episódio da cegueira, ao qual a iconografia a representa, deve estar ligado ao seu nome
Luzia (Lúcia) derivado de lux (= luz), elemento indissolúvel unido não só ao
sentido da vista, mas também à faculdade espiritual de captar a realidade
sobrenatural. Por este motivo Dante Alighieri, na Divina Comédia, atribui-lhe a função de graça iluminadora.
É assim a padroeira dos oftalmologistas e daqueles que
têm problemas de visão.
Sua própria festa é celebrada simbolicamente em 13 de dezembro, possivelmente doze dias antes do Natal para
indicar ao cristão a necessidade de preparação
espiritual e sua iluminação correspondente
para essa importante data que se avizinha.
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